As pesquisas na área de medicina apontam para uma maior longevidade da população.
Os “manuais” que herdamos das gerações anteriores não nos servem mais: dizem que “aos 50” a aposentadoria está próxima, o ninho vazio e o sexo, sem graça. O tom é de condescendência e a mensagem é de arremate, ou finalização.
A expectativa de vida das mulheres que era de 48,8 anos há 50 anos, hoje se aproxima dos 80 anos de idade. A média de filhos que era de aproximadamente seis, caiu para dois.
Aos 50 temos mais tempo de vida, e temos menos filhos para criar.
Somos a primeira geração de mulheres a se beneficiar de uma longevidade crescente aliada a mais informação e melhor qualidade de vida, nos permitindo enxergar um horizonte temporalde vida ampliado.
Ganhamos a chance de nos redesenhar e, até, de nos reinventar. O prefixo “re” nos conecta à história construída e, a partir dela, trilhar novos caminhos.